Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Souza, Sergio Marques de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41133/tde-29032017-133206/
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Resumo: |
A Amazônia abriga uma grande parcela da biodiversidade mundial, no entanto, existem grandes incertezas sobre os processos de geração e manutenção dessa enorme diversidade, com várias hipóteses propostas até o momento. Diversas características como tamanho pequeno, baixa capacidade de dispersão e fidelidade ao ambiente estritamente florestal fazem de lagartos do gênero Loxopholis (Squamata: Gymnophthalmidae) candidatos ideais para rastrear a história de modificações da paisagem no norte da América do Sul durante o Neogeno. Nesta tese, revisamos a variação morfológica, taxonomia e a distribuição geográfica das espécies do gênero Loxopholis, assim como estimamos as relações filogenéticas e o tempo de divergência entre as espécies com base em sequências de DNA provenientes do genoma mitocondrial e nuclear. Com essa base de dados, construímos um modelo de como ocorreu a história evolutiva de Loxopholis, discutindo os resultados a partir de reconstruções geológicas provenientes da literatura, e fornecendo uma datação independente para eventos geológicos que potencialmente influenciaram a história evolutiva do gênero. Neste estudo, também revelamos que a atual diversidade descrita para Loxopholis está severamente subestimada. Encontramos que a espécie L. osvaldoi representa um complexo de espécies crípticas, contendo de 8 a 14 potenciais espécies novas, com profundas divergências genéticas tanto nos genomas mitocondrial e nuclear, praticamente dobrando a diversidade conhecida no gênero. No entanto, a morfologia em Loxopholis é extremamente conservada, dificultando a diagnose das espécies novas. Finalmente, descrevemos a primeira população bissexual da espécie partenogenética L. percarinatum, discutindo as implicações deste achado para o entendimento relativo a aparição da partenogênese em Loxopholis |