Espaços museológicos: a questão do acesso pela ótica das identidades culturais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Avelar, Thais Fernanda Alves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/103/103131/tde-16032015-151959/
Resumo: A presente pesquisa propõe-se discutir as práticas culturais no que tange à questão do acesso, tomando o espaço do museu e o campo museológico como objetos. Investiga-se, aqui, em que medida as questões econômicas, associadas às identitárias, atuam como possíveis vetores motivacionais de tais práticas culturais. Constituiu nosso ponto de partida o interesse em entender de que maneira o binômio cultura x identidade, em decorrência de sua gestão na instituição museal, intervém ou não no alargamento das distâncias entre esses equipamentos culturais que são os museus e demandas sociais específicas, assim como de que maneira converge para a edificação de fronteiras intangíveis mediadas pelas identidades culturais. Como extensão disso, serão investigadas as possíveis barreiras materiais e semânticas, compreendidas pela geografia, pela arquitetura, pelo discurso curatorial e pela mediação, que podem potencializar ou comprometer o acesso ao museu, analisando tais variáveis de forma crítica, transversal e interdisciplinar. A Pinacoteca do Estado foi escolhida como locus de estudo, onde foram confrontadas as categorias de análise citadas acima, nesse cenário - o museu, que se pressupõe ser um espaço de representação social - com o intuito de potencializar o seu caráter, que deve ser plural e apto a estabelecer um processo dialógico com diferentes tipos de público por meio de seu acervo, de modo que os diferentes interlocutores atuem como protagonistas na construção desse diálogo como um processo dialético. Para tanto, o museu será tomado como campo de cultura e analisado a partir de uma perspectiva socioeconômica e ideológica, sendo sempre compreendido como um sistema de ação contínua e interarticulada que deve visar uma produção de conhecimento aprazível e fluída, e que se materializa em práticas cotidianas.