Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Soares, Pedro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11132/tde-07062017-085018/
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Resumo: |
O setor agropecuário brasileiro apresentou nas últimas décadas elevadas taxas de crescimento da produtividade total dos fatores (PTF). Conforme dados da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB, 2016), as culturas de milho e soja situam-se entre as principais cadeias produtivas da agropecuária brasileira, caracterizando o Brasil como um dos principais produtores mundiais dessas culturas. Entretanto, as produtividades médias das culturas de milho e soja observadas em diversas regiões do território nacional apresentam-se aquém daquelas observadas em outros países produtores, indicando que ganhos de eficiência produtiva ainda são possíveis. Nesse sentido, o presente trabalho, utilizando a metodologia de fronteira estocástica apresentada por Kumbhakar, Wang e Horncastle (2015), estimou a eficiência técnica dos produtores de milho e soja no Brasil incluindo na análise variáveis institucionais e agronômicas. Foram realizadas duas análises da eficiência técnica, uma considerando apenas os produtores do estado de São Paulo, a partir dos microdados do Levantamento Censitário das Unidades de Produção Agropecuária (LUPA), realizado pelo Instituto de Economia Agrícola no ano safra 2007/2008, e a segunda análise examinando a eficiência técnica em todo o país, utilizando os microdados do Censo Agropecuário 2006 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Os principais resultados estimados revelaram que os produtores de milho são, na média, tecnicamente menos eficientes que os produtores de soja. Foi observado, também, a importância de técnicas modernas de manejo, como plantio direto, colheita mecanizada e manejo integrado de pragas, e do nível de instrução do produtor como determinantes da eficiência na produção de ambas as culturas no país. |