Modelo paramétrico regional da corrente do Brasil na Bacia de Campos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Costa, Thiago Podadera
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/21/21132/tde-19042012-153140/
Resumo: Um modelo paramétrico regional tridimensional da Corrente do Brasil (CB) foi construído com o objetivo de investigar se o meandramento frontal da CB domina a variabilidade subinercial na Bacia de Campos. A parametrização da CB normal à costa seguiu a formulação proposta por Schmidt et al. [2007]. Os parâmetros da CB foram estimados a partir dos perfis de velocidade quase-sinóticos durante a amostragem do cruzeiro OCEANO SUDESTE II (OCSEII) da Marinha do Brasil. A frente térmica costeira (FTC), facilmente detectado na superfície do mar por imagens de satélite, é tida como a fronteira costeira do CB com velocidades desprezíveis. A FTC padrão é, então, inferida pelo método do gradiente máximo em uma data escolhida. Com a localização da FTC, várias radiais são projetadas normalmente à frente e os perfis de velocidades da CB são ajustados a estas radiais. O próximo passo é interpolar objetivamente o campo de velocidade para obter uma CB tridimensional. A variabilidade espacial da CB neste mapa é, portanto, unicamente devido à arqueamento da velocidade/ FTC, e os padrões de velocidade são devidos apenas ao meandramento frontal. Estes foram identificados nas séries temporais das FTC e o modelo foi computado para dois eventos separados no inverno de 2007 e comparados com os dados de ADCPs da PETROBRAS montados em quatro plataformas de petróleo. A comparação foi feita usando compósitos semanais e médias para isolar movimentos de mesoescala. Isso mostra que há um acordo muito favorável entre o modelo e as medições de velocidade de mar aberto em ambas as magnitudes e direções. Este assegura que os meandros frontais, ou mais especificamente, o meandro de São Tomé domina a variabilidade subinercial ao longo do talude continental e do platô de São Paulo. A única exceção é para o ADCP montado sobre uma plataforma de petróleo em plataforma continental. O modelado e as observações in situ discordam e indicam que outros fenômenos, tais como ondas de plataforma, devem ser contabilizados na parte costeira