Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Gaburo Junior, Nelson |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5134/tde-15032022-110724/
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Resumo: |
Mais de 100 anos após a doença de Chagas (DC) ter sido descrita pela primeira vez, em alguns países, como o Brasil, o benznidazole (BZN) é o único medicamento disponível para seu tratamento e, no entanto, não existe um bom marcador de cura. A descoberta de biomarcadores associados à resposta terapêutica do BZN é essencial. O objetivo deste estudo foi determinar se os perfis de expressão gênica de células sanguíneas periféricas poderiam distinguir os indivíduos com DC que respondem positivamente ao tratamento com BZN (Respondedores) daqueles que não respondem (NRespondedores). O critério de resposta terapêutica adotado foi a negativação sérica para T. cruzi por qPCR, avaliada em três momentos, final do tratamento 60 dias (T60), seis meses (T6M) e um ano (T12M) após o início do tratamento com BZN (T0). O perfil transcriptômico foi realizado por sequenciamento massivo (RNAseq) e avaliado utilizando amostras de RNA total de oito pacientes Respondedores e 17 NRespondedores, para amostras do T0, T60 e T12M. Dos 20802 genes codificantes observados, 1882 foram expressos de forma significativa e diferencial entre os grupos, em pelo menos um desses três momentos. Destes, 13 genes foram selecionados como candidatos a biomarcadores, para validação por RT-qPCR. O gene LTF provou ser um biomarcador tardio da resposta terapêutica do BZN, apresentando diferença significativa na expressão de amostras T12M (valor de P de 0,01). Os genes AZU1 e LCN2 demonstraram perfil de biomarcadores da resposta terapêutica ao BZN logo após o término do tratamento, bem como de forma tardia, uma vez que o gene AZU1 apresentou diferença significativa de expressão para as amostras T60 e T12M (valor de P de 0,05). Assim como o gene LCN2 para as amostras T60 (valor de P de 0,05), e T12M (valor de P de 0,01). Estes três genes têm plausibilidade biológica pois estão associados a resposta imune. Desta forma estes marcadores podem ser bons candidatos a validação em grandes estudos clínicos |