Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Lima, Raquel de Souza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41131/tde-27112019-154350/
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Resumo: |
O envelhecimento é uma questão de preocupação mundial e o entendimento dos eventos celulares decorrentes deste processo apresentam grande importância no estudo de patologias associadas à idade, dentre elas, as doenças neurodegenerativas. Neste contexto, a presente pesquisa teve como objetivo avaliar o processo autofágico durante o curso de doenças neurodegenerativas, assim como verificar o papel das chaperonas BAG2 e DNAJB6 sobre a modulação da degradação de substratos específicos em diferentes modelos celulares. A análise das proteínas autofágicas em cultura de células primárias expostas ao tratamento com rotenona apontou para um cenário de disfunção autofágica anterior à agregação proteica em células do hipocampo. A análise de células da linhagem SH-SY5Y não-diferenciadas e diferenciadas com ácido retinóico e BDNF revelou uma disfunção na proteína tau com o tratamento com rotenona, assim como uma perturbação nas proteínas Pink-1 e Parkina, fundamentais no processo de degradação mitocondrial. As co-chaperonas são fundamentais na seleção de substratos e no seu correto direcionamento para diferentes vias, como para degradação. A transfecção com a cochaperona BAG2 - que transita entre os sistemas proteassomal e lisossomal- levou ao aumento dos níveis da proteína p62/SQSTM1 na região do hipocampo e do locus coeruleus, o que pode indicar um papel desta co-chaperona na modulação da degradação seletiva de substratos específicos. Curiosamente, um resultado oposto foi obtido para as células SHSY5Y diferenciadas, o que aponta para o cenário em que a co-chaperona BAG2 apresenta papéis e funções específicos para o tipo celular, substrato proteico e região cerebral em que está sendo expressa. Para testar se esta hipótese também era válida para diferentes substratos, um teste com a proteína ?-sinucleína selvagem (WT) e com a mutação de ponto (A53T) foi realizado. A superexpressão de BAG2 foi capaz de reduzir os níveis proteicos da proteína ?sinucleína A53T somente nas células diferenciadas, o que reforça um papel diferencial da BAG2 em células neuronais. A chaperona DNAJB6, por sua vez, foi eficiente em diminuir os níveis proteicos da ?-sinucleína marcada com uma arginina na porção N-terminal, o que aponta um papel desta chaperona na via de degradação dependente da porção N-terminal, que depende da região rica em serina/treonina (S/T) da DNAJB6 para o reconhecimento do substrato |