Produção e valor nutritivo dos capins Marandu e Mombaça em diversas épocas de vedação e uso

• Ano de defesa: 1999
• Autor(a) principal: Bueno, Moema Ferreira
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
• Palavras-chave em Português: CAPIM MARANDU; CAPIM MOMBAÇA; PRODUÇÃO; VALOR NUTRITIVO
• Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-20220208-104517/

O trabalho foi realizado na Fazenda Mundo Novo, no município de Brotas SP (22°10S de latitude e 48°02W de longitude), utilizando-se duas forrageiras tropicais, Brachiaria brizantha cv. Marandu e Panicum maximum cv. Mombaça, cultivadas em áreas distintas, onde estudou-se os efeitos de três épocas de vedação (10 de março, 24 de março e 07 de abril) que representaram as parcelas principais e quatro de épocas de uso (27 de junho, 25 de julho, 25 de agosto e 22 de setembro) que representaram as subparcelas, na produção e valor nutritivo, num latossolo vermelho amarelo. O delineamento experimental foi em blocos completos ao acaso num arranjo em parcelas subdivididas, com quatro repetições. A forragem foi avaliada quanto à produção de MS, teores de FDN, FDA, hemicelulose, lignina e DIVMS. Foram determinados ainda os teores e extração dos nutrientes: N, P, Ca e S e os teores de PB foram obtidos a partir do teor do N multiplicado pelo fator 6,25. As relações N/S e Ca/P também foram calculadas. Os resultados obtidos permitem afirmar que para ambos os capins, as produções de matéria seca, variaram em função das épocas de vedação e de uso, aumentando com o tempo. A digestibilidade, foi afetada principalmente pelos teores de lignina. A extração de nutrientes da matéria seca, coincidiu com as máximas produções, sendo verificadas deficiências de N e P e inadequada relação N/S. Visando-se conciliar produção de matéria seca e valor nutritivo para Brachiaria brizantha cv. Marandu e para o Panicum maximum cv. Mombaça, recomenda-se para aquela a vedação da pastagem no início de março e para esta no final de março, por se apresentarem mais adequadas para uso durante o período seco, preferencialmente em julho e agosto, respectivamente.