Associação de polimorfismos genéticos com parametros de saúde em mulheres a partir de 50 anos de idade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Ferezin, Letícia Perticarrara
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-24012017-162252/
Resumo: O processo de envelhecimento é marcado por diversos estilos de vivências e experiências e traz consigo alterações morfológicas e fisiológicas. Estas mudanças ocorrem devido a componentes celulares e moleculares, os quais são controladas por fatores genéticos e não genéticos. Por isso, é de grande importância investigar sobre as associações existentes entre as alterações genéticas, o envelhecimento e o ambiente para a compreensão das características próprias do processo de envelhecimento. O objetivo foi estudar a associação dos polimorfismos genéticos AKT1 G205T (rs1130214), AGTR1 A1166C (rs5186) e visfatina (rs4730153) com parâmetros de saúde (cognição, qualidade de vida, depressão, capacidade funcional, pressão arterial, perfil lipídico sanguíneo, glicemia e medidas antropométricas) em mulheres a partir de 50 anos de idade. A amostra foi composta por 97 mulheres (>= 50 anos) que tinham o interesse em se ingressar em programa de Educação Física na USP. Elas foram submetidas inicialmente a uma entrevista, na qual é aplicado o MEEM - critério de inclusão. Na sequência foram realizados testes físicos (sentar e levantar, FPMD e E, agilidade, caminhar 6 min, mãos nas contas e sentar e alcançar), aplicados questionários e houve coleta de sangue. Com relação ao polimorfismo da AKT1, o grupo GT/TT apresentou melhores resultados na massa corporal, índice de massa corporal e HDL-colesterol, e piores resultados em FPMD/E comparado com o genótipo GG. Em relação ao AGTR1, o genótipo AA exibiu melhores resultados comparado com o AC/CC nas variáveis de caminhada e atividade física moderada. Por fim, para a visfatina o grupo AA/AG apresentou melhores resultados em HDL e TG comparado com o genótipo GG. Dados desta natureza podem possibilitar a predição das variáveis de saúde de cada indivíduo que serão mais prejudicadas antes dele envelhecer e, consequentemente, planejar intervenções específicas que previnam estes declínios