Caracterização de poliuretanas por espectroscopia vibracional e análise térmica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1999
Autor(a) principal: Lage, Laercio Gomes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/46/46132/tde-13062024-115621/
Resumo: As poliuretanas são uma classe de polímeros que possuem grupos uretânicos [-O-C(=O)-NH-] em sua cadeia principal e que encontram diversas aplicações. Esta versatilidade é devida ao uso de diferentes reagentes em sua síntese, sendo os mais comuns os isocianatos orgânicos e polióis. Os isocianatos mais utilizados são os aromáticos, embora haja também os alifáticos e cicloalifáticos; os polióis podem ser poliésteres ou poliéteres. Este trabalho teve como enfoque principal a caracterização de uma série de amostras de poliuretanas através de diversas técnicas, principalmente a espectroscopia vibracional ( espalhamento Raman e absorção no infravermelho) e a análise térmica (termogravimetria e calorimetria exploratória diferencial). Todas as amostras utilizadas são comerciais, algumas delas com aplicação em materiais biomédicos, e há pouca ou nenhuma informação disponível sobre estas. Na literatura, salvo engano, há poucos trabalhos sobre atribuição dos espectros vibracionais de poliuretanas, sendo a maioria deles concentrada no estudo das ligações de hidrogênio entre o hidrogênio ligado ao nitrogênio uretânico e a carbonila uretânica, constituindo uma interação intermolecular. Quanto ao comportamento térmico das poliuretanas, muito tem sido investigado. Com relação aos estudos cinéticos de decomposição térmica utilizando a técnica de termogravimetria de alta resolução, há somente um trabalho com blendas de poliuretanas. Algumas questões como a atribuição de transições térmicas observadas através da calorimetria exploratória diferencial, bem como do comportamento térmico continuam em aberto.