Sistemas socioeconômicos sustentáveis: contribuições do modelo de dinâmica simbiótica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Terra, Leonardo Augusto Amaral
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/96/96132/tde-27072015-141716/
Resumo: O cenário de constante transformação do mundo contemporâneo aponta para uma necessidade urgente de novas descrições da realidade, capazes de sintetizar as complexas relações vivenciadas nos sistemas socioeconômicos e direcionar os tomadores de decisão para ações que garantam a sustentabilidade dos mesmos. Uma das propostas para lidar com tal questão no ambiente da estratégia é a hipótese da Dinâmica Simbiótica. Esta tratativa teórica a despeito de já oferecer uma opção consistente em outras áreas do conhecimento, ainda carecia de ampliação conceitual e validação de certas premissas que as legitimassem na área gerencial. Neste sentido, este esforço de pesquisa objetiva validar tais premissas e determinar os princípios que possibilitam a emergência e manutenção de sistemas socioeconômicos sustentáveis. Para tanto, foi desenvolvida uma pesquisa baseada em experimentos de etologia sintética, construídos especificamente com o fim de validar as hipóteses em pauta. Com este procedimento, foi possível constatar que as organizações, como sistemas sociotécnicos, possuem uma dinâmica autopoiética, onde a incorporação de novos componentes e o porte das mesmas, se apresentam como fatores de grande influência em sua sobrevivência. Quando interconectadas com outros agentes, inclusive de mesmo tipo, estas organizações compõem um ambiente socioeconômico sujeito a rupturas que o levam a diferentes patamares qualitativos. Neste contexto, o trabalho destas estruturas em prol da estabilidade do ambiente, buscando estabelecer um equilíbrio adequado entre consumo e regeneração de recursos, se mostrou promissor para aumentar as chances, tanto individuais como do próprio sistema socioeconômico, de se perpetuarem ao longo do tempo.