Percepção visual de contraste em portadores de esquizofrenia e parentes não acometidos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Nogueira, Renata Maria Toscano Barreto Lyra
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47135/tde-30072010-103810/
Resumo: A esquizofrenia é um distúrbio mental debilitante que afeta aproximadamente 1% da população mundial, caracterizado por sintomas produtivos como delírios e alucinações e sintomas negativos como apatia e decréscimo das emoções. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a resposta do sistema visual humano de voluntários isentos de transtornos neuropsiquiátricos, portadores de esquizofrenia medicados e parentes não acometidos, utilizando a curva de sensibilidade ao contraste (FSC) escotópica e fotópica para estímulos de frequências espaciais com grades senoidais verticais e com grade senoidais angulares. As medidas de limiares ou sensibilidades ao contraste para grades senoidais verticais com frequências espaciais de 0,25; 2; 4 e 8 ciclos por grau de ângulo visual (cpg) e para grades senoidais angulares definidos com frequências espaciais de 3,0; 24; 48 e 96 ciclos/360° foram medidas com o método psicofísico da escolha forçada entre duas alternativas temporais. Os resultados mostram que os portadores de esquizofrenia apresentam prejuízo para os estímulos espaciais de grade senoidal vertical e angular em todas as frequências testadas e nas duas condições de luminância enquanto que os parentes não psicóticos apresentaram a sensibilidade ao contraste preservada para os dois estímulos nas duas condições de luminância. Estes dados sugerem prejuízos no processamento visual de contraste associados à esquizofrenia, sugerindo que esse transtorno altera as áreas visuais corticais de forma difusa.