Análises espaço-temporais de viagens por transporte público a partir de matriz Origem-Destino gerada por meio de bilhetagem eletrônica.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Majdoub, Bassam Abdo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3138/tde-10072024-082128/
Resumo: Os sistemas de cobrança de tarifa automática estão sendo amplamente utilizados no transporte urbano. Suas principais vantagens incluem a fácil utilização dos passageiros, o aumento na eficiência do gerenciamento da receita, facilidade na integração com outros modos de transporte e coleta de dados, que contribuem no processo de planejamento de transportes. Este estudo realiza análises espaço-temporais das viagens por transporte público a partir de matriz Origem-Destino gerada por meio de bilhetagem eletrônica para a cidade de São Paulo. Para isso, estuda-se a aplicação do método de encadeamento de viagens (trip-chaining method) para estimar os locais de desembarque e inferir as origens e os destinos dos usuários. Após a construção da matriz OD, faz-se avalia os padrões de comportamento espaço-temporais das viagens, na identificação dos grupos homogêneos de usuários e na atribuição de informação semântica aos dados de bilhetagem com a perspectiva das desigualdades espaciais e dos grupos sociais, baseado nos dados de uso e ocupação do solo, do censo demográfico e da pesquisa OD domiciliar. Alguns conjuntos principais foram encontrados: casa-trabalho (com diferenças por classe social e por raça, menos transferências e distâncias percorridas para classes mais altas com predominância de raça/cor branca) e educação/saúde/assuntos pessoais (desigualdade no acesso à saúde e falta de acessibilidade da periferia). A variabilidade dentro dos clusters é alta, com perfis socioeconômicos distintos para usuários fora dos padrões. O estudo revela a complexa realidade da mobilidade em São Paulo e a necessidade de políticas públicas que considerem a diversidade dos padrões de viagem.