Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Zarattini, Mônica Rolim |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/93/93131/tde-10122019-163735/
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Resumo: |
A presente pesquisa tem como objetivo estudar a história do Festival Internacional de Fotografia Paraty em Foco e sua relação com o processo de legitimação da fotografia contemporânea. O festival existe há 15 anos e este trabalho escolheu como corpus suas primeiras onze edições, do ano de 2005 a 2015. Para tanto, realizou-se o levantamento dos conceitos e das reflexões teóricas elaborados por pensadores como Jamenson, Fabbrini, Huyssen, Dubois, Fernandes, Rouillè, Flusser, Baudrillard, Fried, Büguer, Fontcuberta, Poivert, Rancière, Cauquellin, Entler e Canton, entre outros, que formaram a base para a diagnóstico da fotografia atual, a qual embrenhou-se no campo das artes de tal forma que reconfigurou seu estatuto. Um breve panorama da passagem do modernismo ao pós-modernismo no mundo e o destaque sobre os movimentos em torno da fotografia nas últimas quatro décadas do século XX no Brasil, permitiram inserir o Festival Paraty em Foco no contexto histórico. Por intermédio de entrevistas com os protagonistas dos festivais (diretores, curadores, entrevistadores, professores etc.) e do exame de fontes como catálogos dos festivais e reportagens de jornais, revistas e mídias eletrônicas foi possível resgatar parte da memória dos primeiros onze anos do evento. A fim de comprovar a hipótese de que o festival participou do processo de legitimação da fotografia contemporânea, a pesquisa traz uma seleção de 24 fotografias de artistas convidados para as onze edições. Ao analisar esse conjunto de imagens agrupando os percursos criativos e a poética que cada artista adotou, verificou-se que as onze edições do festival se destacaram no sistema de artes ao agenciar a noção do que é contemporâneo no campo da fotografia brasileira. As apostas curatoriais do festival foram ao encontro das práticas e narrativas pós-modernas com a predominância da fotografia expandida, da imagem pensativa e da chamada imagem-enigma, conceitos trabalhados nesta tese. O período estudado foi composto de três fases e o modelo empregado pelo festival cumpriu um papel, mas começou a dar sinais de esgotamento na 11ª edição. |