Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Surkov, Andrei Martins |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/46/46136/tde-09032020-083028/
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Resumo: |
Um novo eletrodo compósito (G-PS) foi preparado a partir de grafite e poliestireno (isopor). As partículas de grafite foram suspensas em clorofórmio e o poliestireno foi adicionado à mistura para sua completa dissolução. O clorofórmio foi volatilizado a 80°C, e acetona foi adicionada para o amolecimento do material resultante, conferindo alto grau de plasticidade ao mesmo, favorecendo assim a construção dos eletrodos compósitos. A proporção de grafite foi otimizada com base nos sinais voltamétricos obtidos com o par reversível Fe(CN)63−/Fe(CN)64−. O compósito contendo 75% de grafite (m/m) mostrou o melhor desempenho, considerando sinal, estabilidade mecânica e alta reprodutibilidade de resposta eletroquímica. Estudos de homogeneidade do compósito indicaram boa uniformidade ao longo de um mesmo eletrodo e também entre eletrodos produzidos em diferentes ensaios. A caracterização eletroquímica destes eletrodos demonstrou que os processos são governados por transporte difusional de massa para ferricianeto de potássio. A resistência de transferência de carga e a resposta eletroquímica do eletrodo compósito foi diretamente comparada com eletrodo de carbono vítreo (GCE) e eletrodo de pasta de carbono (CPE). Aplicações do eletrodo G-PS como sensor eletroquímico foram feitas para paracetamol e dipirona. Análises destes fármacos foram realizadas associando o eletrodo G-PS e um sistema de análise por injeção em fluxo. Os resultados obtidos foram validados frente aos métodos padrões descritos nas farmacopeias americana e brasileira e também comparados com método por UV-Vis. Os limites de detecção calculados foram 0,084 e 0,67 µmol L-1 para paracetamol e dipirona, respectivamente. A faixa linear de trabalho para o paracetamol foi 0,28 204 µmol L-1, enquanto para dipirona foi 2,7 86 µmol L-1. |