Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Estrella, Nathalia Sena Polydoro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41135/tde-20082018-161511/
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Resumo: |
Fatores ambientais abióticos, como o clima, possuem um efeito profundo sobre a biologia dos organismos e sua distribuição em diferentes habitats. Os insetos, sendo o grupo animal mais abundante do planeta, tem papel importante no entendimento de como as variações climáticas afetam a vida na Terra. Neste estudo, utilizamos as formigas-cortadeiras, da espécie Atta sexdens rubropilosa,, para tratar da importância da umidade na escolha de trilhas de forrageio. As colônias utilizadas foram separadas em dois grupos: um grupo controle, mantido em condições normais de alimentação, e um grupo experimental, alimentado com substrato seco, provocando desidratação da colônia. Os dois grupos foram submetidos a um teste de escolha de trilhas para coleta de água: uma das trilhas foi mantida úmida e a outra mantida seca. As formigas que passaram pelas trilhas, por 24 horas, foram contadas e medidas (estas últimas selecionadas aleatoriamente nas trilhas). Após análise de vídeos, os resultados mostraram que, para o fluxo, houve diferença significativa, tanto entre os grupos quanto entre as trilhas. O fluxo foi sempre maior no grupo experimental, em relação ao controle, e maior na trilha úmida que na trilha seca - sendo assimetricamente maior no grupo experimental. Este resultado demonstra que o estado fisiológico da colônia e das operárias influencia fortemente a saída de forrageadoras e a coleta de água. Além disso, mostra que a escolha da trilha foi influenciada pelo ambiente, com grande preferência das formigas pela trilha úmida. Com relação aos tamanhos, a diferença foi significativa para dois fatores: as formigas nas trilhas do grupo experimental eram, em média, menores do que as formigas do grupo controle. Há relatos de que formigas menores são especializadas em coletar água, o que explica este resultado: no grupo experimental, a dessecação impulsiona as formigas a coletar água de maneira sistemática para reidratação. No grupo experimental, as formigas eram menores na trilha seca do que as da trilha úmida, o que vai contra o esperado se levar em consideração as relações alométricas de perda evaporativa de água. É provável que esse fator esteja ligado ao engajamento na tarefa de coleta de água pelas formigas menores, que é constante nas duas trilhas, dada a necessidade da colônia. Mais estudos, no entanto, são necessários para aprimorar e aprofundar estas questões, especialmente levando em conta a dicotomia entre o comportamento individual e o coletivo |