Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Duarte, Samara Rodrigues |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17143/tde-29082016-141958/
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Resumo: |
O câncer de próstata (CaP) é o tumor maligno mais frequente e uma das principais causas de morte por câncer na população masculina no mundo e no Brasil. Três fatores são de fundamental importância no prognóstico da doença: o estadiamento, o grau histológico (avaliado pelo escore de Gleason) e o antígeno prostático específico (Prostate Specific Antigen - PSA). Há fatores adicionais descritos que podem influenciar na evolução do câncer, como invasão perineural, invasão angiolinfática, acometimento da cápsula, lateralidade do tumor, estágio tumoral e invasão de linfonodos. Embora a associação entre mutações do BRCA2 e o risco de câncer de próstata esteja bem documentado, pouco se sabe sobre o papel do BRCA2 na progressão do câncer de próstata após o diagnóstico inicial. O presente trabalho se propõe a melhor elucidar o papel da proteína BRCA2 nos carcinomas prostáticos comparando os resultados da expressão proteica de BRCA2 com dados clinicopatológicos de pacientes acometidos por Câncer de Próstata, além de avaliar a expressão de BRCA2 com escore de Gleason >=7 após a prostatectomia, tanto na classificação de Gleason segundo Epstein 2005, quanto na classificação do grau de Gleason definida em 2014 com suas respectivas biópsias por agulha. Dos arquivos do Serviço de Patologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, foram selecionados 125 blocos de parafina com amostras de câncer de próstata diagnosticados entre 2005 e 2010. As lâminas coradas com hematoxilina e eosina (H&E) foram utilizadas para a construção de microarranjos teciduais (TMAs). Nesses TMAs foi realizado estudo imunohistoquímico para BRCA2. A proteína BRCA2 com ponto de corte de 15% (classificação antiga) foi superexpressa em 118 casos (94,4%), enquanto a expressão de BRCA2 com cut-off de 56% (classificação nova) foi expressa em 63 (51,2%) de 125 casos. A superexpressão de BRCA2 associada a classificação antiga de Gleason correlacionou-se com bilateralidade do tumor e com estágio tumoral, em contrapartida a expressão de BRCA2 associada a atual classificação se correlacionou apenas com lesão intraepitelial prostática (PIN). Nossos resultados indicam que a expressão de BRCA2 pode ser um biomarcador importante de progressão tumoral nos carcinomas de próstata. |