Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Barkay, Rafaela |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8158/tde-12122014-175149/
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Resumo: |
O presente estudo descreve o relato de mulheres da comunidade sefaradita de São Paulo a respeito de sua trajetória familiar, memória e prática do idioma judeu-espanhol e da cultura em seu entorno. Herança de uma tradição milenar cujas origens remontam à presença judaica na Península Ibérica sob o Império Islâmico, foi um dos poucos elementos carregados na bagagem após a expulsão dos judeus sefaraditas pelos Reis Católicos em 1492. Esta cultura se solidificou na nova pátria sob o Império Otomano na região dos Bálcãs e Turquia e foi transmitida através das gerações predominantemente no ambiente doméstico, guardando forte relação com o universo feminino, que distante da prática religiosa formal em hebraico criou seu próprio sistema de ritos na língua vernácula judaica. Enfrentando uma segunda diáspora após a derrocada do Império e principalmente após a Segunda Guerra Mundial, uma parte desta população estabeleceu-se na cidade de São Paulo, constituindo uma minoria dentre a comunidade judaica local. A fim de praticar o idioma e os costumes de seus antecessores, um grupo de mulheres se reuniu mensalmente entre os anos de 1992 e 2013, mantendo viva esta memória e preservando seu legado para as novas gerações |