Dinâmicas socioespaciais e privatizações em Palmas: espacialidades e transformações na cidade planejada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Nakamine, Érica Emi Takahashi
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/102/102132/tde-10102018-095413/
Resumo: O presente trabalho se propõe à análise do uso dos espaços públicos na cidade contemporânea, discutido a partir de desdobramentos de processos socioespaciais de produção e transformação da cidade. Este estudo tem como objeto a capital do estado do Tocantins, Palmas, cidade planejada e efetivamente ocupada no contexto do Brasil a partir de 1990. Tal contexto nos remete a investigar uma capital planejada considerando as nuances inerentes à essa condição , de projeto com feições modernistas, mas corporificada em um contexto social, político, econômico e cultural transformado, influenciado pelos paradigmas da vida contemporânea em suas diversas formas, em um ambiente de convergência de pessoas e culturas de todo Brasil. Para tanto, a dissertação buscou dialogar acerca das subjetividades contemporâneas na perspectiva crítica de que tais dimensões operaram importantes transformações nas formas do uso e apropriação do espaço público, logo, da vida urbana. Esse contexto urbano transformado em nome do consumo, do medo e das formas intolerantes dos afetos, têm favorecido o avanço de formas de vida privadas e segregadoras. Para explorar o caso Palmas nesse sentido, investigou-se a trajetória de formação socioespacial da capital, de um espaço desigual e fragmentado e, em última instância observaramse as configurações e as transformações espaciais (especialmente as privatizações do espaço) do espaço projetado. A abordagem dos usos e apropriações do espaço público (stricto sensu) despontam no trabalho de campo como dimensão empírico-analítica revelando o peso das interações sociais que se realizam no espaço de algumas quadras palmenses. A construção de tais aportes da pesquisa, possibilitou analisar as dinâmicas socioespaciais de modo mais amplo, incluindo perspectivas dos processos históricos, subjetivos, espaciais e sociais.