Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Villas Boas, André |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16138/tde-29062017-134551/
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Resumo: |
O presente trabalho se enquadra na visão de projeto como pesquisa e desenvolve a arquitetura do programa de uma cidade fluvial a ser implantada no leito maior do ribeirão da Vargem Grande e do Sorocamirim, rios que fazem a divisa entre os municípios de Ibiúna, São Roque e Vargem Grande Paulista e estão situados na subbacia hidrográfica do Alto Sorocaba, gerenciada pelo Comitê de Bacia Hidrográfica do rio Sorocaba e Médio Tietê. A partir da tríade programa, lugar e construção, é feito um ensaio projetual que serve à abordagem de conceitos como urbanismo lento e rua viva. A Cidade-Canal de Ibiúna é uma cidade linear de 25km construída ao longo de um sistema de lagos-canais que, em grande parte do percurso, preserva o curso do leito menor do rio Sorocamirim e do ribeirão da Vargem Grande. A Cidade-Canal faz contraponto à cidade rodoviarista e propõe uma nova temporalidade ao estruturar-se em torno da presença material da água na vida cotidiana de seus habitantes e do espaço da várzea como paisagem urbana. Um sistema de parques fluviais é criado com o objetivo de recuperar a mata ciliar nativa e garantir a oferta hídrica para funcionamento das infraestruturas hidráulicas dentro da lógica do uso múltiplo das águas. O canal artificial de navegação é uma hidrovia urbana. Potencialmente, a Hidrovia do Alto Sorocaba, como parte da Hidrovia do Alto-Médio Tietê, poderia fazer a interligação entre a rede hidroviária do Alto Tietê (Hidroanel Metropolitano) e a Hidrovia Tietê-Paraná ao vencer um divisor de águas e um desnível líquido total de 183m entre os munícipios de Santana do Parnaíba e Salto. Porém, diante das dificuldades físico-territoriais e operacionais de um sistema tão complexo, o potencial mais promissor da Hidrovia do Sorocaba é o de conectar, ao longo de seus cerca de 200km, uma série de outras estruturas urbanas de modo a conformar uma rede de cidades-fluviais modelo. Esta pesquisa se alinha aos interesses do Grupo Metrópole Fluvial (GMF), pertencente ao Laboratório de Projeto do Departamento de Projeto (LabProj) da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU USP) e visa difundir a cultura de projeto de arquitetura de infraestruturas urbanas fluviais. |