Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Samara Letícia Mendonça |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22131/tde-18082022-114019/
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Resumo: |
O objetivo do presente estudo foi identificar, entre os docentes de uma universidade pública paulista, fatores associados ao nível de estresse no trabalho e padrão de uso do álcool. Trata-se de estudo epidemiológico, transversal e de caráter correlacional-descritivo, desenvolvido em um campus universitário de uma universidade pública localizada no interior paulista. O total de 253 docentes participou do estudo. Foram utilizados os seguintes instrumentos para a coleta online de dados: questionário sobre dados sociodemográficos, econômicos, histórico de saúde, trabalho docente e uso de psicofármacos; a Escala de Estresse no Trabalho (EET) para avaliar o nível de estresse; o Teste para Identificação de Problemas Relacionados ao Álcool (AUDIT) e o Self-Reporting Questionnaire - (SRQ-20) para estimar a prevalência de TMC. Para análise dos dados referentes às variáveis desfecho estresse no trabalho e uso de álcool, foram realizadas análises univariadas e modelos de regressão logística multivariada, sendo consideradas significativas as associações com valor de p <0,05. Os resultados mostraram que 9,1% dos participantes do estudo apresentaram estresse no trabalho de nível alto e, em relação ao padrão de uso do álcool, 9,9% foram classificados na zona II (consumo de risco) e 1,2% zona IV (provável dependência). Na análise univariada, houve associação entre estresse no trabalho de nível alto e sexo, idade, cor da pele, orientação sexual, situação conjugal e carga horária de aula/semana. No modelo de regressão logística para predição de estresse no trabalho, foram identificados como fatores de risco: ser do sexo feminino, idade inferior a 40 anos, orientação homossexual, carga horária de aulas semanais acima de 10 horas, e ser positivo para TMC. Em relação ao uso do álcool, na análise univariada, identificou-se associação entre uso de risco e provável dependência e as variáveis sexo, idade, problemas clínicos de saúde, quantidade de problemas clínicos de saúde, uso de cigarro, problemas de saúde agrupados por sistemas, uso de medicamentos para o trato alimentar e metabolismo, uso de psicofármacos hipnóticos e área de conhecimento do curso em que o docente ministra aula (ciências da saúde e ciências sociais aplicadas). No modelo de regressão logística para predição do uso de risco ou provável dependência do álcool, foram fatores de risco: ser do sexo masculino, idade inferior a 40 anos, uso de tabaco, apresentar problemas de saúde, ministrar aula na área das ciências sociais aplicadas e utilizar medicamentos hipnóticos. Os achados deste estudo apontam para a necessidade de viabilizar intervenções com base nos fatores de risco identificados na presente pesquisa, visando ao êxito nas estratégias de prevenção e redução de estresse no trabalho e uso de álcool entre docentes universitários. |