Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1999 |
Autor(a) principal: |
Nardocci, Adelaide Cassia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6134/tde-22082014-155818/
|
Resumo: |
Objetivo: Dar subsídios para a melhor compreensão do conhecimento técnico-científico que acompanha as discussões sobre risco como instrumento de gestão ambiental. Realizou-se um estudo detalhado da problemática conceitual e metodológica das avaliações de riscos e dos principais aspectos sociais, políticos e éticos a serem enfrentados na elaboração e implantação de uma política de gerenciamento social de riscos. Esta investigação caracterizou-se por uma reflexão teórica multidisciplinar, fundamentada na literatura disponível sobre o assunto, tomando como referências básicas as metodologias objetivas e subjetivas de avaliação de riscos, bem como as ferramentas de gerenciamento atualmente empregadas. O material de estudo compõe-se principalmente de reflexões realizadas por diversos autores que abordam a questão. Conclusões. (i) Não é possível escolher uma definição de risco que melhor se ajuste a todas as situações e represente todas as variáveis objetivas e subjetivas envolvidas. (ii) A abordagem dos problemas de risco deve ser contextualizada. (iii) A definição dos critérios fundamentais para as políticas de risco deve incluir uma abordagem ética e procedimentos democráticos, e não apenas considerações técnico-científicas. (iv) O gerenciamento de risco inclui todas as decisões e escolhas sociais, políticas e culturais que se relacionam direta e indiretamente com as questões de risco na nossa sociedade. (v) o uso de risco como instrumento de gestão ambiental necessita de decisões descentralizadas, instituições sólidas e confiáveis e da aquisição e atualização contínua de informações (vi) o sistema de gerenciamento de risco no Brasil desconsidera a complexidade das questões conceituais e metodológicas. (vii) o crescente aumento da importância das cidades na organização e gestão da sociedade, cria perspectivas para a elaboração e implantação de políticas de risco mais efetivas e com a participação de todos os atores sociais no processo de tomada de decisão. |