Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Bombardi, Vanessa Mies |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47134/tde-21012009-111759/
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Resumo: |
Este trabalho partiu da hipótese de que adolescentes cometem ato infracional como decorrência do processo de formação do indivíduo, engendrado na sociedade de consumo. Teve o objetivo de dar voz a esses adolescentes. Ouvilos para transformá-los em agentes de sua própria história. Partiu de concepções críticas de psicologia, de homem e de mundo enfocando a história da sociedade ocidental em relação à possibilidade de formação/constituição do ser humano. A metodologia utilizada foi o estudo de caso. Para tanto coletou informações a partir de várias fontes de evidências, sendo elas: a análise documental sobre as leis que lidam com a questão da infância brasileira e sobre o que foi divulgado pela mídia quando o assunto eram as crianças e adolescentes; registros sobre estatísticas da violência no Brasil e sobre o perfil dos adolescentes que cumpriram uma medida socioeducativa; entrevistas com quatro jovens que cometeram ato infracional na adolescência e observação direta proporcionada por experiência anterior de trabalho com esse público. A dissertação apresentou o fenômeno da prática infracional de adolescentes como consequência da impossibilidade de plena formação do humano na sociedade atual. O fetichismo exercido pelas mercadorias, a influência da indústria cultural e da pseudoformação oferecida pelas escolas, a inexistência de espaços de convivência entre homens livres foram componentes fundamentais para entender a violência efetuada e sofrida pelos jovens. Estes estão impedidos de aparecerem como seres plurais e ao mesmo tempo únicos. |