Distribuição espacial (vertical e horizontal) do macrozoobentos na região estuarina da Cananéia (SP), e sua relação com algumas variáveis físicas e químicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1997
Autor(a) principal: Delgado, Adriana Teresita Jorcin
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18139/tde-17072024-162421/
Resumo: Neste trabalho estudou-se a composição e abundância da fauna macrobentônica da região estuarina de Cananéia (SP), a nível espacial (vertical e horizontal) e temporal (fevereiro, maio, agosto e novembro, 1995). As amostras foram coletadas na coluna vertical de sedimento até a profundidade de 20 cm, em 8 pontos de amostragem, distribuídos entre o Rio Nóbrega, Rio Perequê e Baía de Trapandé. A distribuição e a abundância da fauna foram correlacionados com alguns parâmetros físicos e químicos medidos na coluna d\'água (temperatura, pH, oxigênio dissolvido, salinidade, condutividade e nível de maré) e na coluna vertical dos sedimentos (porcentagem de água e matéria orgânica, nitrogênio e fósforo total, tamanho de grão do sedimento, porcentagem de areia e silte, e potencial de óxido-redução). A nível vertical, na coluna de sedimentos, observou-se em geral, que a concentração de nutrientes, porcentagem de matéria orgânica e de água decresciam com o aumento da profundidade, detectando-se a maior variação no primeiro cm de amostragem. Um total de 73 táxons foram encontrados, pertencentes principalmente aos grupos: Annelida, Crustacea e Mollusca. Annellida foi o grupo melhor represenbtado, encontrando-se espécies das classes Polychaeta e Oligochaeta. Observaram-se diferenças na composição e abundância dos táxons a nível espacial e sazonal, verificando-se a maior densidade, riqueza e diversidade, na Baía de Trapandé. A nível vertical, na coluna de sedimento, a riqueza de táxons e densidade de organismos decresce com o aumento da profundidade, encontrando-se os máximos valores destas variáveis nos 5 primeiros cm de profundidade. A profundidade de penetração das espécies aumentou nas áreas de maior salinidade. A distribuição e abundância da fauna estiveram correlacionadas com as variáveis físicas e químicas medidas na água e no sedimento, observando-se variação temporal e espacial no grau de correlação. Detectou-se na maioria das estações e épocas de amostragem uma correlação significativa entre a densidade de organismos e o potencial de óxido-redução