Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Nóbrega, Laura Andrade Lagôa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5134/tde-11082015-161857/
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: Os Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIEs) são unidades de vacinação públicas e gratuitas que disponibilizam vacinas e imunoglobulinas não disponíveis na rotina do Programa Nacional de Imunizações (PNI), para indivíduos que necessitam de imunobiológicos específicos, mediante prescrição médica. Também realizam atendimento de pessoas com eventos adversos pós-vacinação (EAPV). É um subprograma do PNI, criado em 1993. OBJETIVO: Avaliar a implantação dos CRIEs quanto ao cumprimento de diretrizes e regulamentações formais. MÉTODOS: Foi realizada uma avaliação de programa do tipo pesquisa avaliativa e para isso, desenvolvido um questionário on-line, contendo 170 questões, envolvendo as dimensões \"estrutura\", \"recursos humanos\" e \"atividades desenvolvidas\". Os responsáveis pelos 42 CRIEs existentes em 2011 participaram do estudo. A fim de agrupar serviços com características semelhantes, foi aplicado o método de agrupamento para dados binários, utilizando a Distância Euclidiana Quadrática (pelo método do vizinho mais distante - complete linkage). RESULTADOS: Foi evidenciada uma grande diversidade entre os serviços nas três dimensões analisadas. Treze CRIEs (31%) estavam localizados em instituição universitária; 29 (69%) possuíam o mínimo de salas preconizado; 29 (69%) relataram insuficiência de equipamentos para armazenamento de imunobiológicos; 22 (52%) não realizavam manutenção preventiva da rede de frio; 30 (71%) possuíam gerador elétrico; 24 (57%) tinham fonte de oxigênio. O número de funcionários variou de três a 21; quatro serviços não tinham enfermeiros e nove não tinham médicos; 23 (55%) possuíam médico em período maior ou igual à metade do expediente; 27 (64%) tinham recursos humanos treinados para atender emergências. O número de doses de imunobiológicos administrados aumentou 66% de 2006 a 2010. Trinta e cinco serviços (83%) funcionavam 40 horas semanais ou mais. Acerca do atendimento de EAPV, 28 (67%) CRIEs contavam com retaguarda laboratorial, 36 (86%) com retaguarda hospitalar e 36 (86%) com retaguarda de especialistas. A análise estatística resultou em cinco \"perfis\" de serviços, denominados de acordo com suas características. 1) \"Melhor estrutura\": 12 CRIEs com a maior porcentagem de serviços com o mínimo de salas preconizado, câmaras de vacinas, manutenção preventiva da rede de frio e fonte de oxigênio. 2) \"Dispensador de imunobiológicos\": 6 CRIEs que mais dispensavam do que aplicavam imunógenos; nenhum serviço tinha médico mais da metade do expediente; nenhum serviço possuía câmaras de vacinas. 3) \"Implantação incipiente\": 5 CRIEs com estrutura mais precária, com baixos índices de câmaras de vacinas, manutenção preventiva e fonte de oxigênio; nenhum possuía computador. 4) \"Sala de vacinas\": 13 CRIEs, todos faziam imunização de rotina e a maioria participava de campanhas de vacinação. 5) \"Ensino e pesquisa\": 6 serviços, todos inseridos em hospitais de ensino, desenvolviam pesquisas e recebiam estagiários. Quase todos possuíam médicos em mais da metade do expediente e tinham manutenção preventiva da rede de frio. CONCLUSÃO: Diante da variabilidade de situações, a avaliação de implantação dos CRIEs foi avaliada por perfil: \"melhor estrutura\" e \"ensino e pesquisa\" foram considerados implantados; \"dispensador de imunobiológicos\" e \"sala de vacinas\", parcialmente implantados; \"implantação incipiente\", não implantados |