Saúde bucal infantil: a participação da mãe

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1994
Autor(a) principal: Maciel, Sandra Mara
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-29012018-121200/
Resumo: o presente trabalho foi desenvolvido à partir do pressuposto de que a saúde bucal da criança pequena (bebês e pré-escolares) tem sido desconsiderada pelas políticas nacionais de saúde bucal, o que, consequentemente, acaba tendo repercussões no \"conhecimento a nível de senso comum\" das mães e práticas dele derivadas, com relação aos cuidados de saúde bucal de seus filhos menores. Além disso, considerou-se que as representações e práticas maternas, à cerca do processo saúde-doença bucal infantil, sofrem grandes influências culturais, sendo estas definidas pela posição da mãe na estrutura social. O saber odontológico das mães foi buscado através de 554 entrevistas, realizadas em um dia de vacinação em massa, destinado a crianças com até 5 anos de idade, no município de Maringá-PR. Através do material coletado, foi possível a identificação do conhecimento das mães à respeito da concepção, etiologia e prevenção da doença cárie dentária, bem como das práticas a ele associadas. Procurou-se, também, avaliar as práticas maternas com relação à alimentação, higiene bucal e procura ao dentista, por motivos preventivos, para seus filhos pequenos. A análise global dos resultados deixou transparecer que a participação das mães nos cuidados de saúde bucal de seus filhos, constituiu-se em fator de risco a saúde bucal dos mesmos. As representações da maioria das mães sobre questões relativas ao processo saúde-doença, bem como suas práticas, foram consideradas conflitantes com o conhecimento técnico-científico odontológico. A situação mais crítica foi verificada entre famílias pertencentes às classes sociais menos favorecidas.