Governo da (des)ordem: formas de controle social das resistências políticas em São Paulo na virada dos tempos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Brito, Juliana Gomes Machado
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8132/tde-01072022-184808/
Resumo: Esta tese trata do emaranhado de legislações, técnicas e práticas policiais, jurídicas e administrativas de \"contra-insurgência\", ou seja, voltadas para a repressão e controle das resistências e protestos, na última década no Brasil, sobretudo na cidade de São Paulo. Proponho pensar os elementos deste emaranhado e as relações entre eles como um dispositivo, e ao fazer a sua genealogia, discutir de que modo ele se infiltra no direito comum, como se organiza e opera, e a sua funcionalidade. Para isso, busco descrever as fricções na superfície de contato entre os elementos deste dispositivo e algumas das resistências que marcaram o período. Considero que as chamadas \"Jornadas de Junho\" de 2013 podem ser entendidas como um acontecimento que altera as formas de governo dos conflitos sociais, e busco descrever o efeito de composição entre os elementos que estavam latentes nos anos anteriores, que possibilitam a criação de outras formas de resistência e repressão a partir deste ponto, ao recuperar as formas de controle que precedem este acontecimento, bem como a reconfiguração do campo de conflitos depois dele.