Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Saleh, Mohamed Hassan |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/98/98131/tde-15092011-094259/
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Resumo: |
Introdução: A Obesidade está relacionada ao risco aumentado de numerosas doenças, que podem levar à alteracão da função endotelial, do perfil inflamatório e de aspectos estruturais do coração. O tratamento cirúrgico tem sido a única alternativa para muitos pacientes obesos. Objetivo: Determinar o impacto da perda de peso observada após a cirurgia bariátrica na função endotelial, perfil inflamatório e variáveis ecocardiográficas. Métodos: Estudamos a função endotelial por meio da ultrassonografia de alta resolução, o perfil inflamatório mensurado pela PCR-us e alterações cardíacas avaliadas pelo ecocardiograma com Doppler em 47 pacientes antes e depois de serem submetidos à cirurgia bariátrica. Resultados: O grupo foi contituído por 93,8% de mulheres, com média de 41 anos. O tempo entre a cirurgia e o retorno para reavaliação foi de 10 meses, com perda de 33% de peso neste período (p<0,001). O índice de massa corpórea mediano era de 46,87 e passou para 31,6 (p<0,001). A vasodilatação endotélio-dependente avaliada por meio do ultrassom de alta resolução, mostrou melhora significativa após a cirurgia em população de não diabéticos e sem distúrbios hormonais, que apresentavam valores de média de 7,4% antes da cirurgia, para 18% após o procedimento (p<0,001), com diferença absoluta de 11,4%, mostrando a importância da perda de peso de forma rápida após a cirurgia bariátrica. Houve melhora da função diastólica avaliada pela ecocardiografia em 18 pacientes (72%) que apresentavam disfunção diastólica grau I antes da cirurgia, passaram a ter função diastólica normal no pós-operatório. Ocorreu redução da mediana no espessamento médio-intimal das artérias carótidas de 0,8mm para 0,5mm (p<0,001) após a cirurgia, e também das taxas séricas de PCR-us que passaram da mediana de 0,83mg/dL para 0,18mg/dL (p<0,001). |