Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Souza, Amanda Bastos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8162/tde-25102024-155815/
|
Resumo: |
O processo de passagem da fala para escrita é cercado pelas marcas de oralidade que frequentemente são encontradas em produções textuais de alunos do Ensino Fundamental (Anos Finais). Entretanto, quando se trata de um gênero textual escrito e de registro mais formal, essas marcas acabam sendo inadequadas, ao contrário de um gênero digital oral e de registro informal, por exemplo, no qual são características. Sustentamo-nos na hipótese de que o letramento digital no cotidiano, durante e após o período pandêmico, interfere na escrita dos estudantes, provavelmente, por desconhecerem os aspectos que caracterizam e diferenciam os gêneros. Nesse sentido, aplicamos uma sequência de atividades aos alunos do 6º ano de uma escola da Rede Municipal de Santana de Parnaíba - SP, baseada em Dolz e Schneuwly (2004), a fim de que produzissem e comparassem artigo de opinião e vlog científico, possibilitando aos discentes, nesse processo, a reflexão sobre as particularidades, a composição e o estilo de cada um. Tendo em vista os pressupostos teóricos de Antunes (2012), Bakhtin (2016), Marcuschi (2010) e Rojo (2009), identificou-se nas produções escritas dos alunos a interferência de gêneros digitais orais, levando em consideração a relação entre as marcas de oralidade, a cultura e o letramento digital. Como resultado, pode-se perceber uma maior compreensão da relação entre oralidade e escrita que costuma ser reduzida à ortografia e truncamentos; o que facilitou o ensino das escolhas lexicais mais adequadas a cada gênero, de modo que os alunos possam transitar entre ambos. Esse contato efetivo pôde propiciar adequações ao texto escrito quanto às marcas de oralidade e quanto aos usos adequados da língua numa dada situação, uma vez que para cada situação comunicativa, há objetivos diversos relacionados ao uso da escrita e da oralidade |