Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Moraes, Augusto César Ferreira de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5141/tde-07102011-120356/
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Resumo: |
A epidemia da obesidade pediátrica tem aumentado significativamente nas últimas três décadas e é considerada um problema de saúde pública. Dessa forma, é importante avaliar os fatores obesogênicos nesta população a fim de planejar intervenções para prevenir e tratar essa epidemia. O objetivo deste estudo foi identificar fatores associados com a obesidade geral (OG) e a obesidade abdominal (OA) em adolescentes de Maringá, Paraná. Estudo transversal com uma amostra representativa de 991 adolescentes (54,5% adolescentes do sexo feminino) de escolas públicas e particulares, selecionadas por amostragem aleatória em estágios múltiplos. A OG foi classificada segundo os valores do indice de massa corporal e a OA foi classificada segundo os valores da circunferência da cintura; ambos foram os desfechos para este estudo. As variáveis independentes estudadas foram: idade, nível socioeconômico, características familiares, consumo de tabaco, consumo de bebidas alcoolicas, inatividade física (<300 min/semana), conportamento sedentário ( 4 h/d) e hábitos alimentares. As variáveis categóricas foram apresentadas em percentagens e o teste do qui-quadrado analisou a existência de associações. A significância (p) foi fixada em 5%. As análises foram estratificadas por sexo. A prevalência de OG entre adolescentes foi de 6,3% (feminino=3,3%, masculino=7,7%, p=0,04) e mostrou-se negativamente associada com o baixo consumo de vegetais nas adolescentes do sexo feminino, (p= 0,033) e positivamente associada com o consumo inadequado de frutas nos adolescentes do sexo masculino (p= 0,003). A prevalência de OA foi de 32,7% (feminino=36,3%, masculino=28,4%, p<0,001). Nas adolescentes do sexo feminino o trabalho formal mostrou-se como risco para a OA. Se a mãe da adolescente trabalha e o consumo inadequado de frituras associaram-se negativamente com a obesidade abdominal. Nos adolescentes do sexo masculino observamos associação negativa com o consumo inadequado de vegetais e se o adolescente trabalho, com o consumo inadequado de doces e refrigerantes. Conclui-se que a prevalência da obesidade geral e obesidade abdominal são altas em adolescentes, independente do sexo. A OG está associada aos hábitos alimentares em ambos os sexos, mas com alimentos diferentes. A OA está associada com variáveis socioeconômicas da família e hábitos alimentares no sexo feminino e com o trabalho do adolescente e os hábitos alimentares no sexo masculino. |