Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Barros, Christiane Oliveira Teixeira de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-01042015-160051/
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Resumo: |
Esta investigação tem como objetivo repensar o papel do diretor escolar na formação em serviço, tendo como referência a análise de práticas bem sucedidas de formação contínua, desenvolvidas por duas diretoras da Secretaria Municipal de Educação de São Bernardo do Campo, SP, em escolas de periferia. Trata-se de uma pesquisa empírica, com abordagem qualitativa, realizada a partir de entrevistas semi-estruturadas, tendo como referencial teórico a produção de Libâneo (2002), Pimenta (2002) e Rios (1997), que consideram o professor um intelectual crítico e reflexivo. A pesquisa analisa como as diretoras investigadas assumem a incumbência de formadoras de professores frente à proposta da Secretaria. Para isso, apresento a influência da cultura escolar na formação dos educadores e algumas reflexões sobre as ações formativas da Secretaria e suas repercussões na atuação das diretoras, bem como as especificidades da escola de periferia nesse processo, apresentando, ainda, algumas estratégias de formação realizadas pelas diretoras pesquisadas. Finalizo refletindo acerca das possibilidades de atuação do diretor na formação em serviço, tendo a escola como locus privilegiado para essa formação, e concluo que uma escola reflexiva não é apenas fruto de professores reflexivos, mas de um coletivo reflexivo e de políticas públicas adequadas, em que o diretor pode ser mediador do processo formativo, desde que assuma o papel de co-responsável pela organização do trabalho pedagógico de formação e adote uma postura crítico-reflexiva sobre sua própria atuação, sendo, portanto, o articulador do projeto político pedagógico. |