Estudo da correlação entre a posição do disco da articulação temporomandibular, avaliada através da técnica do relógio em exames de ressonâncias magnéticas com a posição da cabeça da mandíbula avaliada pelo método de Pullinger

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Luca, Carlos Eduardo Pitta de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
MRI
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23139/tde-22092014-140858/
Resumo: A associação entre sinais e sintomas de Disfunções Temporomandibulares (DTM) e achados em imagens de ressonância magnética (RM) tem sido controversa, dessa forma, este estudo avaliou a posição do disco, pelo método do relógio, e verificou a associação com a posição da cabeça da mandíbula, com a dor muscular à palpação, abertura passiva e ativa, presença de estalo e idade em pacientes portadores de DTM que foram submetidos ao exame de RM. O disco foi classificado em 0- posição normal (banda posterior em 11 e 12 horas); 1- início do deslocamento (posição entre 11 e 10 horas); 2- deslocamento médio (posição entre 10 e 9 horas); e 3- deslocamento avançado (posição entre 9 e 8 horas). A posição da cabeça da mandíbula foi classificada de acordo com o método de Pullinger em 1- posterior; 2- anterior; e 3- concêntrica. As classificações foram realizadas por três examinadores. A associação entre os dados clínicos e imaginológicos foi realizada utilizando o coeficiente de correlação intraclasse, coeficiente de correlação de Spearman, análise de variância, teste exato de Fisher ou teste de Kruskal-Wallis conforme a necessidade, com 5% de nível de significância. Sessenta casos foram incluídos no estudo, com predomínio de mulheres e média de 37 anos de idade. Houve concordância excelente entre os examinadores para posição do disco e da cabeça da mandíbula, porém não houve correlação entre essas duas variáveis. A presença de estalo, dor muscular à palpação e amplitude de abertura de boca também não apresentaram correlação estatisticamente significante com a posição do disco. Apenas a dor muscular à palpação foi associada a abertura de boca (p<0,05). Conclui-se que não há associação entre sinais e sintomas clínicos e posição do disco com a posição da cabeça de mandíbula em pacientes portadores de DTM.