Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Acca, Rogério dos Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8132/tde-25082022-102739/
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Resumo: |
Desde meados dos anos 80, podemos observar a emergência de uma série de tradições de pesquisa sobre as transformações sócio-econômicas na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP). Numa vertente de análise, a metrópole é vista como o novo espaço dos serviços modernos e região privilegiada dos circuitos globais de acumulação do capital financeiro, relegando aos setores industriais um papel secundário no dinamismo econômico territorial. Assim, as ligações da RMSP com as novas tendências da globalização estariam transformando-a num espaço de produção pós-industrial no qual os setores manufatureiros teriam pouca influência sobre os destinos do desenvolvimento regional. Ainda que sob um enfoque teórico-metodológico distinto, podemos situar um outro veio analítico que se debruça sobre as tendências de desconcentração industrial no estado de São Paulo o qual aponta para o surgimento de novos espaços de produção no interior do estado como alternativas ao declínio da estrutura produtiva metropolitana causada pelo esgarçamento de suas economias de aglomeração industriais. Em suma, essas duas tradições de pesquisa apontam que o espaço da RMSP não é mais o espaço da indústria. Em contraposição a essas duas perspectivas de análise, buscaremos, neste trabalho, comprovar em termos teóricos e empíricos que a indústria ainda está no centro das mudanças sócio-econômicas que a metrópole vem sofrendo nos últimos anos, assim como buscaremos trazer à lume evidências que comprovam que os setores industriais da RMSP estão na base dos movimentos de reorganização territorial da produção paulista. Diante disso, nosso escopo será demonstrar que as visões da metrópole pós-industrial e da interiorização do desenvolvimento industrial trazem sérios riscos à compreensão adequada do papel que os encadeamentos industriais metropolitanos podem desempenhar em agendas inovadoras de desenvolvimento |