Renzo Piano - do croqui à execução

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Dória, Filipe Gebrim
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16138/tde-18092018-101145/
Resumo: Esta pesquisa se interessa pela biografia profissional e pelo caráter das obras do arquiteto Renzo Piano. Mais especificamente pela heterogeneidade de sua produção, representada tanto pela diversidade de condicionantes como de resultantes, e por seu processo projetual, que utiliza uma sofisticada metodologia, com êxito verificável no produto final de projeto, a obra construída. Aspectos que podemos destacar como relevantes no desenvolvimento de seus projetos são: o espírito colaborativo, a abordagem multidisciplinar, com grande interação com projetistas complementares e consultores, a estreita relação com fornecedores e executores, o uso de recursos tecnológicos - por exemplo avançados programas de computador - e a produção de modelos físicos e protótipos, muitas vezes em escala real, que constituem um verdadeiro campo de experimentação e empirismo na busca por novas soluções. Primeiramente é feita uma aproximação do objeto da pesquisa e posteriormente são analisadas três obras do arquiteto: o Museu Coleção Menil (1981-1987), o Aeroporto Internacional de Kansai (1988-1994) e o Centro Cultural Jean-Marie Tjibaou (1991-1998), de modo a ilustrar as condicionantes, o processo projetual e construtivo e a resultante de cada uma delas. Busca-se demonstrar a existência nas obras de Piano de uma relação direta entre as condicionantes e a resultante de cada projeto - o que configura a prática de uma arquitetura contextual -, sendo esse o fator geracional da heterogeneidade de sua produção, que é livre de uma linguagem arquitetônica recorrente, de um idioma de projeto, de um estilo.