Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Lamira, Alessandro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58133/tde-26062018-143229/
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Resumo: |
O objetivo do presente estudo foi comparar a sensibilidade e acuidade das imagens obtidas por meio de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) com equipamentos com diferentes especificações técnicas, durante o tratamento endodôntico, tendo a microtomografia computadorizada como padrão de referência. Molares inferiores (n=14), com presença de istmo na raiz mesial, foram escaneados por microCT e por 3 diferentes tipos de TCFC, (1) Accuitomo (ACC), (2) NewTom 5G (N5G) e (3) NewTom VGi evo (NEVO), durante as 3 diferentes fases do tratamento: (1) diagnóstico e anatomia do sistema de canais radiculares (SCR), (2) pós preparo biomecânico e (3) pós obturação. Para a padronização das imagens obtidas com os diferentes aparelhos utilizou-se o programa MeVisLab. As imagens obtidas pelos quatro sistemas de imagens foram avaliadas quantitativamente pelos parâmetros bidimensionais de área, perímetro, circularidade e diâmetros maior e menor; e qualitativamente, por 2 examinadores calibrados, por meio de atribuição de escores em relação às fases do tratamento endodôntico: (1) classificação da morfologia do sistema de canais radiculares (SCR) segundo Vertucci (1984) e classificação de istmos segundo Hsu; Kim (1997); (2) presença ou ausência de debris no SCR e nas áreas de istmos e presença de perfurações radiculares e (3) qualidade da obturação no SCR e nas áreas de istmos. Os dados qualitativos foram avaliados estatisticamente por meio do teste Kappa e os quantitativos por análise de variância ANOVA e teste de Tukey, a concordância entre os dados foi verificada pelo coeficiente de correlação intercalasse (ICC) e regressão linear simples. Na fase inicial, houve concordância moderada (k=0,49) e substancial (k=0,63) entre o microCT e os TCFCs. Os TCFCs avaliados não apresentaram acuidade para a classificação dos istmos tipos II e III. Houve reprodutibilidade satisfatória entre microCT e TCFC apresentados pelos valores de perímetro, circularidade, diâmetros maior e menor (0,410,74), sendo esses valores menores para circularidade (0,410,42). O diagnóstico de debris no canal radicular e no istmo foi dificultado nas imagens do ACC (42,9%), N5G (40,0%), NEVO (40%), não mostrando concordância entre o microCT e os TCFCs (0,050,12). Após o preparo biomecânico 2,4% a 4,8% das imagens dos TCFCs demonstraram a presença de perfuração que não existia no microCT. Todos os parâmetros quantitativos analisados apresentaram reprodutibilidade excelente ou satisfatória entre o microCT e os TCFCs (0,600,76). Na avaliação da qualidade da obturação, foi possível o diagnóstico do istmo parcialmente preenchido em torno de 2,9% a 8,8% das imagens obtidas nos TCFCs quando comparados ao microCT em que foi possível o diagnóstico em torno de 26,5% das imagens, levando a uma falta de concordância entre microCT x ACC e uma concordância pobre entre microCT x 5G e microCT X NEVO. Os parâmetros, área, perímetro, diâmetro maior e diâmetro menor apresentaram concordância excelente, e as medidas da circularidade foram satisfatória, limitando a nitidez do material obturador. Os TCFCs fornecem subsídios para o diagnóstico e planejamento do tratamento endodôntico, porém é importante conhecer seus diferentes protocolos e limitações para atingir melhores resultados com menor risco e dano para o paciente |