O processo de construção curricular da informática educativa na rede municipal de São Paulo de 1989-2010

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Corrêa, Renata Pellaes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-16072015-115908/
Resumo: O objetivo desta pesquisa foi elaborar uma análise do processo de construção do currículo de Informática Educativa na rede municipal de ensino da cidade de São Paulo, procurando encontrar relações de ruptura e continuidade que o marcaram. Devido à ausência de trabalhos nessa linha buscou-se elaborar um panorama no qual tais relações fossem perceptíveis. Esse estudo justifica-se pela necessidade de compreender o modo pelo qual a Informática Educativa, tem se afirmado na Escola como um componente curricular fixo, uma forma específica de produção de saber, especialmente por sua metodologia. Os fundamentos teóricos que nortearam esta pesquisa foram basicamente as contribuições de André Chervel no campo das Disciplinas escolares e de Ivor Goodson no campo da teoria e história do currículo. Foram utilizados como fontes documentais a legislação municipal referente à Informática Educativa, relatórios e apostilas produzidos pela Secretaria Municipal de Ensino de São Paulo. A análise da documentação permitiu perceber que a história da Informática Educativa, como componente curricular no ensino municipal, pode dividir-se em três momentos distintos: o período do Projeto Gênese, de 1989 à 1992, caracterizado pela utilização da Linguagem LOGO como eixo das atividades e pelo viés popular da gestão de Luiza Erundina. O período seguinte, de 1993 à 2000, caracterizado pela normatização do projeto de Informática Educativa, com sua regulamentação por meio de decreto em 1994. Um terceiro período, de 2001 à 2010, marcado por uma ampliação exponencial da importância dada à Internet como meio de pesquisa, comunicação e publicação de atividades.