Análise socioambiental e econômica de inundações: vulnerabilidade humana e natural

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Silva, Keila Camila da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18139/tde-16112015-095024/
Resumo: O intenso crescimento urbano vem agravando diversos problemas socioambientais e econômicos nas cidades. Nesse cenário, inundações urbanas são crescentes em muitas cidades brasileiras, causando diversos problemas. Embora as enchentes sejam consideradas fenômenos cíclicos e naturais, podem ser potencializadas pela ação humana. Visando o reconhecimento dos condicionantes destes eventos, a metodologia utilizada foi integrada, englobando fatores naturais, sociais e antrópicos. Foram pesquisados os eventos de inundações na bacia hidrográfica do Rio Jaú, as características humanas que influenciam, bem como a identificação das áreas de risco, visando contribuir social e ambientalmente para a minimização desses danos no município de Jaú-SP. No intuito de contribuir com a população que se encontra nas áreas de risco, foi realizado um estudo de campo, através da utilização de entrevistas, compatível com a realidade do município. O estudo documental, através do histórico de inundações na área urbana nos últimos dez anos, relacionou o processo de urbanização e a incidência de inundações. Entrelaçado a esses dados, identificou-se os bairros de ocorrência de inundação. A pesquisa demonstrou que existem 39 bairros suscetíveis a eventos de enxurradas e inundações. Já a inundação do ano de 2011, trouxe gastos totais de R$ 6.593.070,00 para o município, com danos materiais, não materiais e ambientais, além de prejuízos econômicos e sociais. Quanto a sociedade, observou-se que a relação entre ser humano e natureza se encontra estritamente desfavorável para ambos.