Mastite subclínica em rebanhos ovinos e elaboração de tratamento homeopático para prevenção e controle destas doenças

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Mangieri Junior, Roberto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Ewe
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10134/tde-24032011-100133/
Resumo: Temos presenciado um crescimento expressivo da ovinocultura de corte nos últimos anos. Algumas doenças de grande importância econômica tem sido motivo de estudos, não apenas pelo impacto econômico que representam, mas também para a saúde do animal e do homem. Com a crescente preocupação com resíduos de medicamentos pesticidas nos produtos de origem animal, perda da qualidade do leite e conseqüente baixo ganho de peso dos borregos de corte, os sistemas orgânicos de produção vem ganhando espaço. Sabe-se que a mastite subclínica é uma das responsáveis pelo baixo rendimento de carcaça na ovinocultura de corte. Neste experimento, optou-se por realizar tratamento com medicamento homeopático (Phytolaca decandra) das ovelhas com tetos diagnosticados com CMT 2+ e 3+, sem sinais de mastite clínica. Dois lotes de ovelhas com mastite subclínica foram usados. Um lote controle que recebeu placebo e o lote tratado que recebeu remédio homeopático duas vezes ao dia junto ao concentrado a partir da quarta semana do parto (de lactação). Foram colhidas duas amostras de cada tetos com mastite subclínica no início do experimento (30 dias do parto) e a cada 15 dias até o desmame quando os borregos tinham aproximadamente 60 - 65 dias de vida. Das amostras colhidas, uma seguiu para identificação do agente microbiológico e outra para a contagem de células somáticas (CCS). Ao final do estudo não houve diferença estatisticamente significativa entre as CCSs da secreção láctea quando comparadas antes e depois do tratamento homeopático no mesmo grupo, bem como quando comparou-se ambos os grupos (tratados e placebo). Porém observou- se que o grupo tratados apresentou redução significativa (P<0,05) nos isolados das amostras com Staphylococcus spp. e aumento significativo de amostras sem crescimento bacterianos (negativas) e ganho de peso estatisticamente significante (P<0,05) quando comparado ao grupo placebo.