Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Caniceiro, Beatriz Dörr |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10133/tde-23092013-121831/
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Resumo: |
A busca por substâncias imunomoduladoras oriundas de plantas medicinais é crescente devido à grande variedade de doenças relacionadas às respostas imunológicas desordenadas, como as autoimunidades e o câncer. Neste sentido, sabe-se que a Paullinia cupana, popularmente conhecida como guaraná, é uma planta medicinal que apresenta entre outros efeitos, propriedades quimiopreventiva e antitumoral em camundongos. Entretanto, até o presente estudo, não havia relatos na literatura a respeito dos efeitos desta planta sobre o sistema imune, conhecido por desempenhar papel fundamental não só no controle de infecções, mas também no combate ao câncer. Assim, o presente estudo avaliou os efeitos do pó das sementes de guaraná e de seus principais compostos ativos, cafeína e catequina, sobre o sistema imune de camundongos C57BL/6 através de protocolos preconizados pela Organization for Economic Cooperation and Development (OECD) com modificações. Os resultados obtidos mostraram que o guaraná, devido à ação majoritária da catequina, mas com a participação da cafeína também, diminui as respostas imunes, celular e humoral, verificada através da diminuição da expansão de linfócitos T frente a um antígeno específico, redução da resposta de hipersensibilidade do tipo tardia e título de anticorpos, diminuição dos pesos relativos do baço e timo e celularidade deste último, além de aumento de células imaturas no timo. Desta forma, os resultados aqui expostos demonstram, pela primeira vez, que a ingestão de guaraná reduz a imunidade adaptativa através da diminuição das respostas celular e humoral. Assim, futuros estudos deverão ser realizados, no sentido de se verificar a possibilidade do uso desta planta ou de seus princípios ativos no controle de doenças inflamatórias e autoimunes, caracterizadas por uma resposta exacerbada do sistema imune. |