Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Vieira, Thais Abranches Franco |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23134/tde-24062024-095850/
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Resumo: |
A melhor forma para se lidar com a cárie é por meio da Odontologia de Mínima Intervenção, mas inúmeros pacientes continuam sendo invariavelmente submetidos à remoção de estrutura dentária e a procedimentos restauradores. Assim sendo, este trabalho teve por objetivo avaliar, por meio da aplicação de uma série de perguntas online (GoogleForms©), o que de fato profissionais, do sudeste brasileiro, conhecem sobre o assunto e praticam no dia-a-dia clínico. Os dados foram organizados em frequência e avaliados por regressão de Poisson; os valores de RP e respectivos IC95%, calculados (=0,05). Foram analisadas 389 respostas, indicando que as características individuais dos participantes não afetaram a precisão das respostas sobre conceitos, diagnóstico/detecção da doença e das lesões. No entanto, houve influência significativa nas respostas sobre o tratamento. Participantes entre 30 e 49 anos apresentaram desempenho 14% inferior em comparação com os de 20 a 29 anos. Aqueles com mais de 20 anos de formação tiveram desempenho 10% inferior aos que tinham de 0 a 3 anos de formação. A posse de pós-graduação stricto-sensu correlacionou-se com desempenho 19% superior em relação aos que não possuíam. Trabalhar em clínica privada reduziu o desempenho em 11% em comparação com não trabalhar. Atuar na área acadêmica melhorou o desempenho em 26%. Na área de Dentística, o conhecimento sobre tratamentos baseados na OMI aumentou em 26% em relação à atuação como clínico geral. Logo, ainda que os CDs do SE do Brasil pareçam conhecer a cárie como doença e a filosofia da mínima intervenção, na prática o que se revela é que os mais jovens, recém-formados, pós-graduados e envolvidos com a academia é que melhor intervêm no processo e nas respectivas lesões. Há que se buscar, dentre os demais, maior aplicação do conhecimento no dia-a-dia clínico. |