Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Fernandes, Juliano José de Resende |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-26072004-143436/
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Resumo: |
O objetivo do presente trabalho foi avaliar o aumento no teor de proteína metabolizável da dieta, através da inclusão de farelo de soja em substituição à uréia no desempenho de bovinos machos não castrados em crescimento e terminação. Foram realizados dois experimentos de desempenho em confinamento. Experimento I: Foram utilizados 36 machos, não castrados, (24 Nelore e 12 Canchim), com peso médio inicial de 230 kg e média de 15 meses de idade. O delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso, em que os animais foram agrupados por raça, peso e idade. O experimento foi conduzido no confinamento do Centro de Produção Intensiva de Bovinos de Corte do Departamento de Zootecnia da ESALQ-USP, onde os animais foram alojados em baias (3x11m) cobertas, com piso, cocho e bebedouro de concretos, sendo distribuídos dois animais por baia, num total de 18 baias. O período experimental foi realizado durante o período de agosto a dezembro de 2001 e teve duração de 84 dias, divididos em 4 subperíodos de 21 dias. As dietas foram balanceadas utilizando o modelo do NRC (1996), Nível I. O tratamento U continha 2,0% de uréia e 4,1 de farelo de soja na MS da dieta e apresentou excesso de 159,4 g/dia de proteína degradável no rúmen (PDR). O tratamento FSU continha 1,0% de uréia e 11,5 de farelo de soja na MS da dieta e apresentou excesso de 79,1 g/dia de PDR. O tratamento FS continha 18,8% de farelo de soja como única fonte de proteína e, praticamente, atendeu com exatidão a PDR (excesso de 1g/dia). Os tratamentos continham energia metabolizável (EM) disponível para os seguintes ganhos: 1,31, 1,31 e 1,33 kg/d para os tratamentos U, FSU e FS, respectivamente, e proteína metabolizável disponível para ganhos de 1,03; 1,19 e 1,42 para os tratamentos U, FSU e FS, respectivamente. Os ganhos de pesos observados entre os tratamentos foram: 1,14; 1,26 e 1,28 para os tratamentos U, FSU e FS, respectivamente. Os tratamentos FSU e FS não diferiram entre si, mas foram diferentes (p<0,05) do tratamento U. Experimento II: Foram utilizados quarenta machos, (24 Nelore e 16 Canchim), com peso médio inicial de 400 kg e média de 20 meses de idade. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, em que os animais foram agrupados por raça, peso e idade. O experimento foi conduzido no confinamento do Centro de Produção Intensiva de Bovinos de Corte do Departamento de Zootecnia da ESALQ-USP. Os animais foram alojados em baias (3x11m) cobertas, com piso, cocho e bebedouro de concreto, sendo distribuídos dois animais por baia, num total de 20 baias. O período experimental teve a duração de 84 dias divididos em 4 subperíodos de 21 dias. As dietas foram formuladas utilizando o NRC (1996), Nível I, de modo a se obter um balanço de proteína degradável no rúmen superior a 80g/dia e energia metabolizável suficiente para ganho de peso diário de 1,40 kg/d, em todos os tratamentos. O tratamento U continha 2,0% de uréia na matéria seca (MS), como a principal fonte de nitrogênio da dieta e proteína metabolizável, para ganho de peso diário (GPD) de 1,75 kg/animal. O tratamento FS continha 7,03% de farelo de soja e 1,01% de uréia na MS da dieta, proteína metabolizável disponível para GPD de 2,09kg/animal. O consumo de MS (CMS) não foi afetado pelos tratamentos (P>0,05), com valores de 12,1 Kg de MS/cab. dia para o tratamento U e 12,5 Kg de MS/cab.dia para o tratamento FS. O GPD foi maior (P<0,05) para os animais que receberam o tratamento com maior quantidade de proteína metabolizável (FS; GPD = 1,46 kg/d) em relação aos animais que receberam o tratamento com menor quantidade de proteína metabolizável (U; GPD = 1,29kg/d). |