Análise pelo método dos elementos finitos da distribuição de tensões em componentes protéticos posicionados em implantes com conexão cone morse na região anterior da maxila

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: López, Camilo Andrés Villabona
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58131/tde-10082012-171035/
Resumo: O objetivo desse estudo foi avaliar, por meio do método tridimensional dos elementos finitos, a distribuição de tensões na interface osso/implante e implante/pilar em implantes com conexão cone morse, posicionados na região anterior da maxila. A partir de uma reconstrução virtual óssea proveniente de uma tomografia computadorizada, foi simulada uma prótese cantilever (11-21) utilizando componente protético com pescoço de 2,5 mm de altura posicionado sobre implantes de 3,75 mm e 4,0 mm de diâmetro e 8,5 mm e 10 mm de comprimento; e prótese parcial fixa convencional (12-22) com componente protético com pescoço de 1,5 mm posicionado em implantes com 3,75 mm e 3,3 mm de diâmetro e 8,5 mm e 10 mm de comprimento. O ensaio realizado com aplicação de carga de 178 N e inclinação de 45° em relação ao longo eixo do implante na superfície palatina das próteses. A tensão de pico Equivalente Von Mises para ambos os casos clínicos foram localizados em áreas do pescoço dos componentes protéticos, plataforma e pescoço dos implantes e região óssea periimplantar. Na região dos incisivos centrais, o pico mais elevado de tensão Von mises correspondeu ao implante de 3,75 mm x 8,5 mm (370,413 MPa), e o menor ao implante de 4,0 mm x 8,5 mm valor (367, 475 MPa). No osso periimplantar a tensão de pico variou de 53,846 MPa para implante 3,75 mm x 8,5 mm à 47,284 MPa para implante 4,0 mm x 10 mm. Para implantes posicionados na região dos incisivos laterais, o valor mais elevado correspondeu ao implante de 3,3 mm x 8,5 mm (832, 911 MPa), e o menor valor ao implante de 3,75 mm x 8,5 mm (433, 666 MPa). No osso periimplantar a tensão de pico variou de 64,433 MPa, para implante 3,3 mm x 8,5 mm, à 50,277 MPa para implante 3,75 mm x 10 mm. Conclui-se que os valores e áreas de pico de tensão nos componentes protéticos posicionados em implantes com os diferentes comprimentos (8,5 mm e 10 mm) e diâmetros (3,75 mm e 4,0 mm), na região dos incisivos centrais, foram semelhantes. Implantes com mesmo diâmetro, posicionados na região dos incisivos laterais apresentaram valores e áreas de tensão semelhantes no pilar protético e osso periimplantar, independente do comprimento. Implantes com 3,3 mm de diâmetro apresentaram o dobro dos valores que implantes com 3,75 mm.