Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Dalmás, Carine |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-28062013-124712/
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Resumo: |
Esta tese analisa as relações dos comunistas brasileiros e chilenos com a literatura após a adoção do frentismo como diretriz do movimento comunista internacional, entre 1935 e 1948. Suplementos culturais de jornais partidários e revistas literárias ligadas ao Partido Comunista do Brasil e ao Partido Comunista do Chile foram tomadas como fontes de pesquisa. Identificamos propostas, projetos e colaboradores desses periódicos, cujas formulações demonstraram a preponderância do romance e da poesia como áreas que despertaram maior empenho de intervenção político-ideológica. O fundo antifascista da estratégia frentista contribuiu para a aproximação de expoentes culturais aos partidos comunistas e fez da imprensa partidária um espaço profícuo para a circulação de propostas literárias. Foi nesse período que Pablo Neruda se aproximou do Partido Comunista do Chile e que Jorge Amado promoveu os romances sociais brasileiros na América Latina. A maneira como as concepções literárias difundidas na imprensa partidária estabeleceram relações com uma perspectiva política comum, o frentismo, permitiu o estabelecimento de comparações e conexões políticas e culturais entre os comunistas do Brasil e do Chile. |