Espécies da flora espontânea presentes na área urbana da cidade de São Paulo e sua importância no planejamento urbano

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Jorge, Juliana Trindade
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41134/tde-26112024-133111/
Resumo: A cidade tem diversas especificidades ambientais relacionadas a poluição, ilhas de calor, uso do concreto e do asfalto, etc., há ainda o manejo intensivo nas vias e estruturas urbanas por parte da população e do órgãos do governo. Recentemente, porém, com o aumento das preocupações com a mitigação dos efeitos do aquecimento global e a percepção da cidade como peça fundamental nesse processo, vem crescendo a necessidade de estudos relacionados a outros seres vivos, além do humano, presentes no ambiente urbano; e a flora espontânea é um dos elementos mais evidentes. Nesse sentido, foram inventariadas as espécies vegetais que cresciam espontaneamente em quatro regiões industriais da cidade de São Paulo (Mooca, Jurubatuba, Jaguaré e Água Branca) e comparadas com estudos exclusivos de áreas verdes, calculado o índice de diversidade, e levantados os possíveis usos medicinais e alimentícios. Os levantamentos ocorreram exclusivamente em áreas de calçadas, não abarcando canteiros e paredes e utilizaram o método de caminhamento. Foram encontradas 88 espécies, de 30 famílias e 68 gêneros, com predomínio das famílias Asteraceae e Poaceae. Não foram encontradas grandes diferenças entre a flora das quatro regiões analisadas, ao mesmo tempo em que foram encontradas espécies que não estavam presentes no inventário da biodiversidade do município. O índice de Shannon para as áreas amostradas equivale ao de regiões conservadas nas adjacências do município. Essa diversidade aponta para uma grande possibilidade de uso e o esforço de aceitação dessa vegetação por parte da população, podendo ser usada tanto em projetos de infraestrutura quanto como forma de enriquecer o paisagismo.