Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1991 |
Autor(a) principal: |
Cruz, Raimundo Leite |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18138/tde-13112024-123147/
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Resumo: |
A vinhaça, efluente resultante da destilação de vinhos na produção de álcool, já bem cedo foi vista como um problema à manutenção da qualidade dos recursos hídricos, por sua ação redutora, características ácidas e corrosivas. Com a expansão da indústria alcooleira no Brasil, este problema teve sua importância aumentada a ponto da legislação vigente proibir o seu lançamento em corpos d\'água. A disposição da vinhaça no solo é tecnicamente a forma de descarte recomendada, uma vez que tem valor como fertilizante. O efeito deste efluente sobre o solo e água subterrânea foi estudado neste trabalho, em condições de campo e de laboratório. Coletas de solo e solução do solo foram feitas em três profundidades (25, 75 e 150 cm), águas superficiais e águas subterrâneas também foram amostradas na área de cultivo de cana-de-açúcar e as condições de campo simuladas em laboratório. Observou-se melhorias na fertilidade do solo e manutenção da qualidade das águas superficiais e subterrâneas, uma vez que os teores de nutrientes encontrados nestas águas permanecem abaixo dos valores máximos permissíveis por lei, embora algum aumento tenha sido observado em função da aplicação de vinhaça, neste caso aplicada por aspersão na dosagem média de 300 m3 / ha ano. |