Avaliação da exposição ao ²²²Rn nas cavernas do Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (PETAR)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Alberigi, Simone
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/85/85131/tde-09052012-151951/
Resumo: No presente trabalho foram determinadas as concentrações de radônio em seis cavernas do Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (PETAR) e foi estimada a dose efetiva anual recebida pelos guias turísticos da região. O PETAR apresenta quatro núcleos de visitação: Santana, Ouro Grosso, Caboclos e Casa de Pedra e recebe anualmente cerca de 40 mil visitantes. As cavernas escolhidas foram Couto, Água Suja, Laje Branca, Morro Preto e Santana, do núcleo Santana e a caverna Alambari de Baixo do núcleo Ouro Grosso, por receberem o maior número de turistas. Os níveis de radônio foram determinados utilizando detectores de traços nucleares do estado sólido Makrofol E expostos trimestralmente por um período de 26 meses, entre Outubro de 2003 e Novembro de 2005. As concentrações de 222Rn variaram na faixa de 153 Bq.m-3 a 6607 Bq.m-3, sendo observado que, de uma maneira geral, os níveis de radônio diminuem nos períodos frios. A dose efetiva anual, considerando os cenários mais realistas, com média geométrica das concentrações, fator de equilíbrio 0,5 e tempo de exposição anual para cada caverna, variou entre 0,2 mSv.a-1 para a caverna Couto, bastante ventilada e 4,0 mSv.a-1 para a caverna Santana, a mais visitada, com galerias sem comunicação externa. Para o pior cenário, com média aritmética das concentrações, fator de equilíbrio 1 e tempo de exposição anual para todas as cavernas, a dose efetiva anual total foi 16,1 mSv.a-1. Todas as estimativas da dose efetiva anual estão abaixo de 20 mSv.a-1, sugerido como o valor limite para dose efetiva anual para exposição ocupacional pela Comissão Internacional de Proteção Radiológica (ICRP 60, 1990).