Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Cruz, Milena Natividade da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-21032024-151601/
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Resumo: |
A presente dissertação busca apurar os nexos entre o pensamento geográfico e as concepções racialistas manifestas no Século das Luzes, por intermédio do estudo detalhado da série de mapas murais confeccionada e publicada por Sébastian-G. Longchamps e Jean Janvier em Paris, no ano de 1754. A investigação se detém nas estratégias de discriminação contra pessoas negras, especialmente por considerar os sucessivos edits, déclarations e ordonnances criados para regulamentar a prática da escravidão na França e nas suas colônias. A reconstituição do círculo social e da carreira dos geógrafos, bem como dos contextos de produção e consumo de suas obras sugere importantes indícios para a pesquisa. Deste modo, pretende-se demonstrar como as relações entre as linguagens constitutivas destes artefatos expressaram esquemas mentais socialmente partilhados às vésperas da edição da Encyclopédie dirigida por Diderot e d\'Alembert. Tais conexões permitem refletir sobre o papel dos mapas murais em dois aspectos: como suporte do imaginário geográfico racializado e como representação capaz de impulsionar a propaganda do império marítimo francês em suas disputas pelo comércio transoceânico e domínio dos estabelecimentos nas Américas |