O corpo no autismo e na esquizofrenia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Bialer, Marina Martins
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47133/tde-28092012-105715/
Resumo: No primeiro capítulo da tese após a introdução, intitulado II, realizo um percurso teórico da imagem do corpo próprio nos escritos e seminários iniciais de Lacan, situando R, S e I - o Real, o Simbólico e o Imaginário - em jogo no ser humano. A conclusão deste capítulo introduz os dois conceitos principais que serão trabalhados na tese: o objeto ( a ) e o traço unário, considerando o traço unário como um traço do Outro simbólico, um traço de identificação não imaginária mas simbólica e o objeto como o real, não-especular. Aborda-se a importância do seminário A angústia de Lacan para a formulação da importância do conceito do traço e de ( a ) para a compreensão de RSI essencial para a abordagem da esquizofrenia e do autismo. A partir do esquema óptico utilizado por Lacan para abordar a constituição da imagem do corpo no ser humano, assim como a estruturação de RSI a partir da perda de uma parte do corpo próprio, de uma perda de gozo estruturante do ser humano, teço algumas considerações sobre os esquemas ópticos que poderíamos encontrar no caso do autismo e da esquizofrenia, a partir da articulação entre significante e corpo. Á partir dos estudos de M-C Laznik proponho situar o autismo, a partir da falha na impressão da marca do gozo do Outro a qual permite a inscrição do erotismo, à base da construção do narcisismo e do estabelecimento de um Outro no circuito pulsional. O autismo é, então, situado em relação a uma falha da inscrição do Outro primordial impedindo o tempo da inscrição total do Significante do Outro, da alienação no Significante do Outro Simbólico, da marcação pelo Outro, e da posterior Separação, não existente no Autismo. Por outro lado, na Esquizofrenia, situo a inscrição do Outro, do significante do Outro, da marca do Gozo do Outro, mas não há a inscrição da ausência da marca do Outro necessária para sair do lugar de objeto do Gozo do Outro (consultar o restante na tese)