Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Chaves, Risomá |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3133/tde-03072024-111040/
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Resumo: |
Na presente tese foram avaliadas diferentes técnicas eletroquímicas visando detectar a susceptibilidade à corrosão seletiva do aço inoxidável dúplex UNS S31803. Este aço foi estudado na condição solubilizada e após tratamento térmico, por tempos que variaram de 0,5 h a 30 h, nas temperaturas de 650°C, 750°C e 850°C. Estes tratamentos provocaram a precipitação das fases sigma e qui, e também, muito provavelmente, de carbonetos e nitretos de cromo. A principal técnica eletroquímica avaliada foi a de polarização de reativação potenciocinética de ciclo duplo (EPR-DL), a qual foi conduzida em três diferentes soluções: solução A (0,5 M H2SO4 + 0,01 M KSCN a 70°C), solução B (2 M H2SO4 + 0,5 M NaCl + 0,01 M KSCN a 30°C) e solução C (2 M H2SO4 + 0,5 M NaCl + 0,01 M C2H5NS a 30°C). Os outros ensaios eletroquímicos consistiram na determinação da variação do potencial de corrosão com o tempo de imersão, no levantamento de curvas de polarização potenciodinâmica, e em espectroscopia de impedância eletroquímica, os quais foram realizados na solução B e na solução D (0,5 M NaCl a 25°C). Na identificação e quantificação dos microconstituintes do material foram empregadas as técnicas de metalografia quantitativa, medidas com ferritoscópio, análise por dispersão de energia (EDS) e análise por difração de raios-X. A morfologia da corrosão foi examinada por meio de microscopia eletrônica de varredura. No ensaio EPR-DL foi constatada, no ciclo de reativação nas soluções B eC, a presença de dois picos de corrente, sendo o primeiro relacionado com a precipitação de fase sigma e o segundo com a precipitação de outras fases (carbonetos e nitretos de cromo e, possivelmente, fase qui). Na solução A somente aparece o segundo pico de corrente. A solução B mostrou-se a mais eficaz das três para detectar a susceptibilidade à corrosão seletiva. Nos demais ensaios eletroquímicos, apenas o potencial em que a densidade de corrente sofre um ) acentuado aumento (Ep), determinado na solução D através das curvas de polarização potenciodinâmica, é sensível à corrosão seletiva provocada pelos tratamentos térmicos. Constatou-se que o aço investigado encontra-se na solução B na região ativa, e na solução D na região passiva. A maior cinética de corrosão seletiva, tanto a causada pela precipitação da fase sigma como a das demais fases, ocorre com amostras tratadas a 750°C. Nas amostras tratadas a 850°C a menor cinética de corrosão seletiva é atribuída ao processo de recuperação parcial das fases empobrecidas através do processo de difusão de cromo e molibdênio. |