Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Jeanne Viana de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17144/tde-12022020-174139/
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Resumo: |
Introdução: A diarreia configura-se em um dos principais agravos que acometem crianças na faixa etária de zero a cinco anos de idade. Alguns comportamentos podem aumentar o risco da criança desenvolver episódios diarreicos, dentre estes, o uso de chupeta e o hábito de chupar o dedo, conhecidos como sucções não nutritivas (SNN). Objetivo: Determinar a frequência de SNN e estudar a associação com episódios diarreicos em uma coorte de crianças com até três anos de idade. Metodologia: Estudo descritivo, transversal, observacional e analítico, inserido em uma coorte de nascimentos, no qual foram estudados 1069 pares mães-filhos. Durante o segundo e terceiro anos de vida das criança foram coletados dados sobre o uso da chupeta, hábito de chupar o dedo, episódios de diarreia nos quinze dias precedentes à entrevista, aleitamento materno exclusivo, introdução de fórmula/leite, sexo, idade, frequenta escola/creche, vacinação contra rotavírus, renda familiar, situação conjugal materna, trabalho materno remunerado, escolaridade materna, idade materna, etnia, paridade e água encanada. Resultados: 56,7% (606/1069) das crianças apresentaram SNN em algum momento no período do segundo e terceiro anos de vida. Destas 45,4% (485/1069) ainda apresentavam SNN no momento da entrevista, sendo o hábito de chupar chupeta mais elevado (41,2%- 440/1069) em relação a chupar dedo (4,9%-52/1069). 0,7% (7/1069) das crianças apresentavam ambos comportamentos. Haviam apresentado episódios diarreicos nos 15 dias anteriores à entrevista 17,9% (191/1069) das crianças. Não foi encontrada associação entre SNN e episódios diarreicos nos lactentes estudados. Após análise das outras variáveis, observou-se que crianças que não frequentavam creche apresentaram, de forma significativa, menor número de episódios diarreicos. Conclusões: Foram observadas elevadas prevalências de SNN e diarreia entre crianças menores de três anos de idade; entretanto, não houve associação entre SNN e episódios diarreicos. Crianças que não frequentavam creche apresentaram, de forma significativa, menor número de episódios diarreicos. |