Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Toffano, Leonardo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20042010-081935/
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Resumo: |
A mancha preta dos citros é uma doença que limita a exportação de laranja brasileira para os países da Europa. Exceto para Citrus aurantium e seus híbridos, todas as outras variedades são susceptíveis ao patógeno. Com isso existe um grande interesse para que esta doença não ocorra, uma vez que é considerada uma doença quarentenária A1. Problemas associados à aquisição de resistência e a percepção do público em geral sobre o impacto potencial das práticas tradicionais de controle sobre a saúde e meio ambiente levaram a uma crescente demanda por produtos livres de resíduos químicos. Em vista disso, este trabalho verificou o efeito dos extratos aquosos do albedo de C. sinensis, L. edodes, A. blazei e da suspensão de S. cerevisiae no controle da mancha preta dos citros quando associados a refrigeração. Os frutos de C. sinensis var. Valência, após serem tratados pelos extratos, permaneceram durante 21 dias a 3 ºC e posteriormente 4 dias a 25 ºC, foram realizadas cinco avaliações ao longo do experimento. Neste trabalho, também verificou-se a eficiência dos compostos orgânicos voláteis produzidos por S. cerevisiae no controle da mancha preta dos citros quando aplicados em pós-colheita. A linhagem CR-1 da levedura S. cerevisiae foi colocada para crescer em placas de poliestireno contendo meio de batata-dextroseágar e colocada em recipientes de vidro de 3 L fechados, junto com frutos de C. sinensis var. Valência apresentando sintomas de mancha preta dos citros. E por fim, verificou-se a eficiência de diferentes compostos orgânicos identificados a partir da S. cerevisiae, obtidos a partir de produtos disponíveis comercialmente, que foram utilizados para verificar o crescimento micelial a germinação e a formação de apressório por G. citricarpa, e o controle da mancha preta dos citros em pós-colheita. Como resultado, os extratos aquosos do albedo de C. sinensis, L. edodes e A. blazei apresentaram potencial como agentes de controle sobre a mancha preta dos citros em frutos de laranja (C. sinensis var. Valência) associados a refrigeração, pois apresentaram inibição no aparecimento de novas lesões. Os compostos voláteis produzidos por S. cerevisiae inibiram a expressão de sintomas em frutos de C. sinensis var. Valência, quando tratados em pós-colheita, sendo que os compostos orgânicos voláteis, 2-metil-1-butanol e 3-metil-1-butanol apresentaram inibição sobre Guignardia citricarpa in vitro e atuaram como agentes de controle, inibindo o aparecimento de novas lesões em frutos de laranja Valência, apresentando sintomas de mancha preta, quando aplicados em pós-colheita. |